70-80% da atual safra de Arábica no Brasil já foi vendida, e novos negócios estão sendo fechados lentamente. strong>
Os preços mundiais do café arábica atingiram um recorde acima de US$ 3,60 a libra, já que o Brasil, o maior produtor mundial, está ficando sem grãos para vender.
Relatório da Reuters.
p>Os comerciantes dizem que 70-80% da atual safra de Arábica do Brasil já foi vendida, e novos negócios estão demorando para se materializar. O Brasil produz quase metade do café arábica do mundo, uma variedade de alta qualidade normalmente usada em misturas torradas e moídas.
O clima do país tem sido mais favorável recentemente, após uma seca severa no ano passado. No entanto, a próxima colheita será 4,4% menor que a anterior, segundo a Conab, agência de abastecimento de alimentos do Brasil.
“O fornecimento global de café continua apertado. O Vietnã está progredindo lentamente com as vendas de sua safra de robusta. Arábica colhido na América Central e na Colômbia, demora mais para chegar ao mercado, e os agricultores brasileiros têm demonstrado pouco interesse em vender”, escreve a publicação.
O café robusta, normalmente uma variedade mais barata usada principalmente para fazer café instantâneo, aumentou de preço em 0,9% até US$ 5.609. As exportações de café da Índia, o quinto maior produtor mundial de robusta, devem cair mais de 10% em 2025 devido à menor produção e à redução dos estoques da safra da última temporada.
Lembre-se de que em novembro, por pela primeira vez desde 1997, os futuros da variedade mais popular de café arábica atingiram seu nível mais alto. Os contratos atingiram o pico de US$ 3,11 por libra de grãos de Arábica.