O decreto de ontem do ditador Vladimir Putin, que ameaça ucranianos com deportação de territórios temporariamente ocupados e território russo, é uma violação do direito internacional.
O RBC-Ucrânia informou isso com referência ao porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Georgy Tykhy, durante um briefing.
Como Tikhyi observou, o decreto assinado por Putin é um ato inútil e um ponto de virada na campanha russa contra a discriminação, a continuação e a expulsão primária de cidadãos ucranianos de sua terra natal.
“A Rússia continua a violar normas fundamentais do direito internacional, com este decreto viola pelo menos três documentos legais internacionais. Declaramos que essas deportações e processos sistemáticos são parte da política russa de genocídio contra o povo ucraniano”, acrescentou.
De acordo com o porta-voz do MZS, o decreto supervisiona as declarações da Rússia sobre sua prontidão para uma solução pacífica e incentiva quaisquer iniciativas para restaurar a paz. O Kremlin está mais uma vez demonstrando que seu verdadeiro objetivo é minar o estado ucraniano e perseguir cidadãos ucranianos.
Ultimato russo
Ontem, 20 de março, Putin assinou um decreto segundo o qual os ucranianos que estão “residindo ilegalmente na Rússia” devem “legalizar” seu status até 10 de setembro ou deixar o país.
O portal de informações jurídicas russo não explicou se o decreto do ditador diz respeito aos moradores dos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia, que a Rússia considera “seus”.
Ao mesmo tempo, sob a “regulamentação da situação”, a linguagem é certamente sobre a aquisição de um passaporte russo.
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