A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, chegou em visita oficial à Síria e mais uma vez foi recebida com a recusa de apertar a mão do chefe do governo sírio, Ahmed al-Sharaa.
Isso foi relatado pela URA-Inform, citando o canal do Telegram do BILD em russo.
O incidente ocorreu depois que Baerbock foi rejeitada na Síria no início deste ano, quando visitou o país com o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot. Na época, al-Sharaa ficou feliz em apertar a mão de seu colega francês, mas Baerbock recusou.
Desta vez, percebendo uma possível recusa, Baerbock estava aparentemente preparada e não estendeu a mão a al-Sharaa para evitar humilhação pública. Essa situação levantou novamente a questão das diferenças culturais nas atitudes em relação a homens e mulheres em alguns países. É importante notar que tais barreiras culturais não estão presentes nas relações com políticos de outros países muçulmanos, como o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, que sempre apertou a mão de Baerbock com respeito.
“Cada visita é uma oportunidade para melhorar as relações diplomáticas, mesmo que haja certas diferenças culturais”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
O próprio Alcorão não indica claramente a proibição de apertos de mão entre homens e mulheres, mas a cultura e as tradições em diferentes países muçulmanos podem variar significativamente sobre esse assunto.
O objetivo da visita de Baerbock foi a cerimônia simbólica de abertura da embaixada alemã em Damasco, que estava fechada há 13 anos. O evento marca o restabelecimento das relações diplomáticas entre a Alemanha e a Síria, apesar das diferenças culturais e políticas existentes.
A recusa do líder sírio em apertar as mãos demonstrou mais uma vez a importância das diferenças culturais e políticas no cenário internacional. À medida que as relações diplomáticas evoluem, é importante levar em consideração as diferentes tradições e normas de comportamento em diferentes países.
No passado, escrevemos que Trump está mentindo deliberadamente sobre o cerco das Forças Armadas Ucranianas na região de Kursk – Reuters sobre o motivo da desinformação.