A treinadora polonesa Sandra Zanevska falou sobre sua colaboração com a tenista ucraniana Marta Kostyuk 
“Quando começamos a trabalhar juntas depois de Wimbledon 2023, assisti a algumas partidas dela, mergulhei fundo em seu jogo, focando no que eu achava que poderia ser mudado”, disse Sandra Zanevska. – Depois de conduzir minha própria análise, pergunto ao jogador: como você avalia seu próprio jogo? Como você se vê agora e quando atingir seu auge?
Como resultado, tenho três imagens: minha visão, a percepção atual do jogador e sua ideia de si mesmo no futuro. Tento conectar os pontos para descobrir o que precisamos trabalhar para que você chegue onde quer.”
A treinadora da ucraniana disse que sua primeira impressão foi que Marta joga de forma muito superficial e comete muitos erros não forçados. Kostyuk, que tinha uma inclinação para um estilo ofensivo, não concordou com isso, mas no final eles conseguiram chegar a um acordo. A principal tarefa do treinador era controlar as emoções de Marta.
“Marta teve grande sucesso desde muito jovem – ela venceu o Aberto da Austrália júnior aos 14 anos. “Quem faz isso, certo?” — diz Zanevska. “Acho que havia muita expectativa sobre ela desde o início, tanto dos fãs quanto dela própria. E talvez nem todas elas se concretizaram.
E quando isso não acontece, você começa a se perguntar: Não estou mais progredindo? Não sou mais um bom jogador? Ela passou por tudo isso, e talvez agora esteja chegando um período em que tudo se estabilizará um pouco. O principal é conseguir ouvir com compreensão e empatia.”
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