O assessor do ditador do Kremlin, Nikolai Patrushev, disse que apenas representantes da Federação Russa e dos Estados Unidos podem negociar sobre a Ucrânia.
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O ex-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, em entrevista à publicação de propaganda russa Komsomolskaya Pravda, afirmou que o processo de negociação sobre a Ucrânia deveria supostamente ocorrer apenas entre Moscou e Washington.
Segundo ele, “não há nada a ser discutido com Londres ou Bruxelas”, então outros países ocidentais não deveriam participar das negociações, relata a NBN.
O assessor do ditador do Kremlin acredita que a liderança da UE “há muito tempo perdeu o direito” de falar em nome dos países-membros da organização, em particular Hungria, Eslováquia, Romênia e Áustria. O aliado de Putin afirma que esses estados “assumem uma posição equilibrada” em relação à Federação Russa e estão “interessados na estabilidade da Europa”.
O funcionário acrescentou que Moscou pretende atingir os objetivos do chamado “operação especial” na Ucrânia e quer que o mundo reconheça Donetsk, Luhansk, Kherson, Zaporozhye e a península da Crimeia como parte do país agressor.
Conforme relatado, o Kremlin respondeu à proposta da Sérvia e da Suíça autoridades para organizar uma reunião entre Putin e Trump.