Como relata o IZ com referência ao Science Alert, um novo estudo prova que a vida em nosso planeta não se limita às suas superfícies. Uma equipe internacional de cientistas conduziu uma análise em larga escala de comunidades microbianas em ambientes subterrâneos, coletando amostras de profundidades de até 4.375 metros. A análise revelou níveis significativos de diversidade microbiana, excedendo os níveis esperados. Esses resultados contradizem ideias científicas estabelecidas de que quanto mais fundo você vai abaixo da superfície, menos vida consegue sobreviver ali.
O estudo confirmou que certos micróbios subterrâneos retêm uma diversidade genética significativamente maior do que os ecossistemas da superfície. Isto é especialmente verdadeiro no fundo do mar, onde as arqueias demonstram um alto nível de adaptação a condições de energia limitada. Foi descoberto que alguns deles usam não apenas compostos orgânicos clássicos como fonte de energia, mas também reações radioativas e processos químicos, como a serpentinização.
Devido às condições extremas de vida nos ecossistemas subterrâneos, ela se desenvolve muito mais lentamente do que em superfícies. Algumas bactérias podem se reproduzir apenas uma vez a cada milênio, indicando adaptação excepcional a recursos limitados. Cientistas sugerem que microrganismos semelhantes podem existir em outros planetas onde pode haver reservatórios de água líquida nas profundezas. Isso abre novas possibilidades para a busca por vida extraterrestre.
A biosfera subterrânea revelou-se mais complexa e diversificada do que se pensava anteriormente. Esta pesquisa não apenas expande nosso conhecimento sobre a vida na Terra, mas também sugere onde procurar possíveis formas de vida além do nosso planeta. No entanto, os cientistas observam que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os processos que ocorrem em profundidade.
Lembre-se de que escrevemos anteriormente que Putin disse que a Europa se submeteria a Trump.