Os resultados da cúpula são relatados pela URA-Inform, citando o European Pravda.
A ênfase principal foi colocada no princípio de “paz pela força”, que deve ajudar o país a entrar nas negociações com uma posição forte. O documento destaca claramente a importância da independência da Ucrânia no processo de negociações de paz.
“Não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, dizia o comunicado, enfatizando que o país deve ser um participante fundamental em todas as discussões futuras.
A UE também declara que quaisquer acordos que afetem a segurança europeia não podem ser adotados sem a participação dos países europeus.
De acordo com o comunicado, o principal princípio sobre o qual a paz deve ser construída é o respeito à integridade territorial da Ucrânia. Isso inclui as negociações antes e depois para acabar com a guerra. A União Europeia insiste que, para criar uma paz duradoura, a Ucrânia precisa ter um forte potencial militar e de defesa.
Os líderes da UE enfatizam que qualquer acordo deve ser acompanhado de garantias de segurança confiáveis para a Ucrânia, a fim de evitar futuras agressões da Rússia. A importância de maior apoio à Ucrânia também é enfatizada: desde assistência política e humanitária até assistência militar e econômica. A UE continuará apoiando Kyiv na resistência à agressão russa e aumentará a pressão sobre Moscou por meio de sanções.
Um detalhe importante é que a Hungria foi o único país que não apoiou o documento final da cúpula, o que gerou discussões adicionais dentro da UE. No entanto, a maioria dos países concordou com o plano de rearmamento europeu proposto pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Assim, a UE continua a adoptar uma linha dura em relação à Ucrânia e está a trabalhar activamente para reforçar as suas capacidades de defesa, seguindo com confiança o princípio da “paz através da força”.
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