O exército ucraniano recebeu até 80% de seus dados de inteligência de seus aliados, principalmente dos Estados Unidos da América.
Essas informações foram publicadas em um artigo do Politico, relata a URA-Inform.
Segundo a fonte, apesar de algumas mudanças no compartilhamento de inteligência, a Ucrânia continua recebendo dados importantes de parceiros internacionais. No entanto, a maior parte dessa inteligência veio dos Estados Unidos.
“Isso será inevitavelmente um grande revés para os ucranianos, e isso dificilmente pode ser negado. A Grã-Bretanha tentará preencher essa lacuna, mas eles não têm as mesmas capacidades que os americanos”, disse Neil Barnett, CEO da Istok Associates Limited.
Apesar dessas dificuldades, a Ucrânia se tornou menos dependente dos sistemas de armas americanos do que era nos estágios iniciais da guerra. Segundo fontes, até 40% das armas usadas pelas forças ucranianas no front são agora produzidas diretamente na Ucrânia.
No entanto, acontecimentos recentes envolvendo a suspensão do compartilhamento de inteligência entre os EUA e a Ucrânia levantaram preocupações. O diretor da CIA confirmou o fim do compartilhamento de inteligência, embora tenha esclarecido que informações sobre as posições dos ocupantes continuam chegando. A decisão pode ser parte de uma estratégia diplomática mais ampla que visa forçar a Ucrânia a negociar com Moscou para encerrar o conflito o mais rápido possível.
Por outro lado, fontes militares ucranianas negaram alegações de mudanças significativas no compartilhamento de inteligência, dizendo que a situação permaneceu inalterada.
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