Os preços do ouro subiram mais de 1% em meio à guerra comercial entre os EUA e a China.

O ouro subiu mais de 1% na quinta-feira, 10 de abril, à medida que a demanda dos investidores por barras de ouro cresceu em meio aos aumentos de tarifas dos EUA sobre a China, o maior consumidor mundial do metal.

Conforme relatado pela Ukrinform, a Reuters relata isso.

O ouro à vista subiu 1,2%, para US$ 3.120,01. por onça, às 06:55 GMT. Os contratos futuros de ouro dos EUA subiram 1,9%, para US$ 3.137,20.

“Se entrarmos em um período de crescimento lento, que é nosso cenário base, acreditamos que as taxas acabarão caindo e empurrarão o ouro para cima, já que as preocupações com a inflação continuarão conosco durante boa parte do ano devido ao impacto das tarifas”, disse o analista da Marex, Edward Meir.

Ele prevê que os preços do ouro podem chegar a US$ 3.200 até o final de abril, “se não antes”.

Note-se que o ouro como hedge (um instrumento limitante) contra a incerteza global e a inflação aumentou de preço em mais de 18% em 2025. Isso se deve em grande parte aos planos tarifários do presidente dos EUA, Donald Trump, às expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, às tensões geopolíticas no Oriente Médio e na Ucrânia, à compra ativa de ouro pelos bancos centrais e ao aumento do investimento em fundos negociados em bolsa lastreados em ouro.

Ao mesmo tempo, a prata à vista subiu 0,7%, para US$ 31,24. por onça, a platina em 0,2%, para US$ 938,95, e o paládio em 0,6%, para US$ 926,41.

Conforme relatado pelo Ukrinform, novas tarifas alfandegárias sobre importações de mercadorias para os Estados Unidos devem entrar em vigor na quarta-feira, 9 de abril. Ao mesmo tempo, após a China anunciar que imporia tarifas espelhadas aos Estados Unidos, Washington impôs taxas adicionais sobre as importações chinesas, chegando a 104%. Na quarta-feira, a China anunciou que aumentaria as tarifas sobre produtos americanos para 84%.

No mesmo dia, o presidente dos EUA, Trump, disse que suspenderia por 90 dias novas tarifas abrangentes que entrariam em vigor na quarta-feira, mas aumentaria as tarifas sobre a China para 125%.

Foto: ANSA

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By Jake

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