Esta semana, a UE solicitou 2,1 bilhões de euros em receitas dos ativos congelados do banco central russo mantidos por depositários centrais de títulos, e os recursos dessa parcela serão usados para ajudar a Ucrânia.
Isto é afirmado em um comunicado de imprensa da Comissão Europeia, relata o Ukrinform.
“O recebimento desse valor será a segunda transferência desse tipo após a primeira parcela recebida em julho de 2024. Ele cobre as receitas acumuladas no segundo semestre de 2024”, disse a CE.
Os fundos virão de ativos do Banco Central Russo que foram imobilizados como resultado das sanções da UE impostas em resposta à guerra agressiva da Rússia contra a Ucrânia.
“Enquanto os ativos em si permanecem congelados, as receitas extraordinárias que geram ao longo do tempo são usadas para apoiar a Ucrânia. Os fundos desta parcela serão canalizados através do Fundo Europeu de Apoio à Paz, conforme acordado pelo Conselho Europeu em 2024, e do Fundo para a Ucrânia, para ajudar a fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia e apoiar a recuperação e a reconstrução do país”, observou a Comissão Europeia.
A medida faz parte do compromisso da UE de apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”.
“As próximas parcelas serão fornecidas à Ucrânia principalmente para permitir que ela garanta o retorno dos fundos recebidos da iniciativa liderada pelo G7, enquanto uma parte limitada do dinheiro continuará a ser canalizada por meio do Fundo Europeu de Apoio à Paz”, concluiu a UE.
Conforme relatado pelo Ukrinform, o primeiro-ministro Denys Shmyhal declarou que, no âmbito da iniciativa de Aceleração Extraordinária de Receitas (ERA), a União Europeia transferiu 1 bilhão de euros para a Ucrânia.