Mulher suíça compartilha impressões sobre o programa Family Focus para apoiar mães tenistas 
O novo programa da WTA foi lançado em parceria com o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e oferece 12 meses de licença-maternidade remunerada para jogadoras grávidas, bem como dois meses de licença remunerada para jogadoras cujos parceiros se tornam pais ou que adotam ou usam barriga de aluguel. O programa também oferece bolsas para tratamentos de infertilidade, incluindo congelamento de óvulos e fertilização in vitro. Em um comunicado à imprensa, a WTA disse que foi “a primeira vez na história do esporte feminino que atletas independentes e autônomas receberam benefícios de maternidade tão abrangentes”.
Bencic, que decidiu ter um filho com seu parceiro Martin Gromkovic enquanto ainda estava ativa em sua carreira, apoia totalmente esta iniciativa.
“Isso dá às tenistas a oportunidade de não escolher entre uma carreira e a maternidade, de não esperar até o fim da carreira para ter um filho. E isso é especialmente importante para jogadoras de classificação mais baixa que simplesmente não podem se dar ao luxo de tirar um ano e meio de folga. Essa decisão tornará a escolha muito mais fácil para muitas atletas.”
A campeã olímpica de Tóquio 2020 também destacou que espera que o tênis volte a ser um exemplo na luta pela igualdade de gênero, como já aconteceu com os prêmios em dinheiro nos torneios do Grand Slam. De acordo com a WTA, mais de 300 tenistas estão atualmente elegíveis para este programa.
“Espero que possamos ser líderes nesta questão e abrir caminho para outros esportes onde os atletas enfrentam o mesmo dilema de como conciliar família e carreira”, acrescentou Bencic.
A CEO da WTA, Portia Archer, ecoou os sentimentos de Bencic, dizendo que “esta iniciativa fornecerá às gerações atuais e futuras de tenistas o apoio e a flexibilidade para explorar a vida familiar em qualquer formato que escolherem”.
Foto: Getty Images.
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