O monopólio russo de gás foi o que mais sofreu com as sanções internacionais impostas após a invasão em larga escala da Rússia.
Devido às perdas multibilionárias causadas pela recusa da Europa em comprar gás russo, a Gazprom está considerando colocar à venda o prédio da divisão de exportação em estilo palácio italiano da empresa em São Petersburgo. O monopólio russo do gás também está planejando vender uma série de outras propriedades de luxo da empresa e está preparando demissões em massa.
A Reuters relata isso, citando a gerência da empresa e suas próprias fontes.
A agência observa que a Gazprom foi a que mais sofreu com as sanções internacionais impostas após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, três anos atrás.
No ano passado, a empresa relatou um prejuízo líquido de US$ 7 bilhões em 2023. Também registrou prejuízo nos primeiros nove meses de 2024, o último período para o qual há dados disponíveis.
Em meados de dezembro de 2024, o preço das ações da Gazprom caiu para o menor nível desde janeiro de 2009.
A capitalização de mercado da empresa agora é de cerca de US$ 46 bilhões, significativamente abaixo do seu recorde histórico de US$ 330,9 bilhões em 2007.
Outrora o braço de exportação de maior sucesso da Gazprom, sua força de trabalho de 600 pessoas foi reduzida a apenas algumas dezenas nos últimos anos, à medida que as vendas foram paralisadas.
O CEO do monopólio russo de gás, Alexey Miller, aprovou planos para cortar 1.500 empregos na sede da empresa.
Lembre-se de que anteriormente, a empresa estatal russa de energia Gazprom admitiu que estava considerando a possibilidade de reduzir o pessoal de seu escritório central em 40%. Lá, eles estão preocupados com as consequências a longo prazo da guerra na Ucrânia e com a redução das exportações de gás russo para a Europa.