A mídia ocidental relata que o Kremlin está enfrentando problemas para manter a influência russa nos países asiáticos pós-soviéticos após a invasão em larga escala da Ucrânia.
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O jornal britânico Financial Times declarou que ficou difícil para Moscou manter influência nos países asiáticos pós-soviéticos desde o início de uma guerra em grande escala. O relatório do governo russo afirma que o estado agressor não pode estabelecer laços econômicos com o sul global devido à pressão do Ocidente, relata a NBN.
O documento, que data de abril de 2024, observa que as sanções criaram uma divisão entre a Rússia e alguns de seus parceiros comerciais mais próximos. O Kremlin quer restaurar o acesso ao comércio global e centralizar a Rússia no centro de um bloco comercial eurasiano que compete com as esferas de influência econômica dos Estados Unidos, da União Europeia e da China.
Moscou espera que o novo bloco conecte o estado terrorista ao sul global. Cada país deve ter acesso a matérias-primas e unir laços financeiros e de transporte. No entanto, os russos não podem implementar seu plano por causa do Ocidente, que coordenou sanções contra a Rússia com os países da Ásia Central e lhes ofereceu acesso aos mercados globais, cadeias de suprimentos e corredores de transporte que contornam o agressor.
Os aliados de Moscou se beneficiaram das sanções antirrussas: eles estão transferindo a produção para fora da Rússia, empurrando seus negócios para fora de sua jurisdição e assumindo o controle dos fluxos de importação e exportação. Os países da Ásia Central estão aproveitando a vulnerabilidade do estado terrorista e estão tentando se integrar a outras organizações sem ele.
Lembre-se de que a Eslováquia anunciou recentemente a retomada do trânsito de gás da Federação Russa, ignorando a Ucrânia.