Em 6 de março de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que isentou certos produtos do Canadá e do México de tarifas até 2 de abril. A decisão diz respeito a produtos não abrangidos pelo acordo comercial USMCA, que rege as relações comerciais entre três países: Estados Unidos, México e Canadá.
A URA-Inform relata novas decisões de líderes mundiais, citando The Hill.
Apesar dessas concessões, Trump prometeu impor tarifas recíprocas a outros países se eles continuarem a impor tarifas sobre produtos americanos.
Taxas alfandegárias não se aplicam a produtos abrangidos pelo acordo USMCA assinado em 2020. O acordo regula o comércio em setores como automóveis, agricultura, incluindo produtos lácteos, e a proteção de fluxos de dados transfronteiriços. O acordo tem prazo de 16 anos, mas seus termos podem ser revistos a cada seis anos.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse que se o México e o Canadá fizerem esforços adicionais para combater o fentanil, que está se tornando uma séria ameaça à saúde pública dos EUA, esse aspecto da discussão pode ser retirado da mesa. Neste caso, a atenção se voltará exclusivamente para as tarifas mútuas entre os países.
Autoridades da Casa Branca esclareceram que muitos produtos ainda estarão sujeitos a tarifas durante esse período. De acordo com seus dados, cerca de 62% das importações do Canadá não são cobertas pelo USMCA e, portanto, estão sujeitas a tarifas. A situação é semelhante no México, onde cerca de 50% dos produtos não estão em conformidade com os termos do acordo.
A Casa Branca enfatizou que a política tarifária não faz parte de uma guerra comercial, mas é uma resposta à séria ameaça representada pelo fentanil. A droga mata milhares de pessoas nos Estados Unidos todos os anos, e Trump disse que combatê-la é parte fundamental de sua política tarifária.
Assim, os Estados Unidos continuarão a usar medidas econômicas para proteger sua economia e garantir a segurança nacional, vendo as tarifas como uma ferramenta para combater o fentanil e outras ameaças.
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